sexta-feira, 28 de novembro de 2008

TEJO NORTE - 3

O CASO JAIMIM

A sempre elegante e insinuante Paula meteu-se no carro e como já não iria muito adiantada, em relação às previsões, a fim de ganhar tempo encaminhou-se para a empresa onde, o Jaimim chefiava um departamento.
O caso que tinha em mãos vinha do Serrão, este emprestara dinheiro por três vezes ao rapaz Jaimim. A liquidação falhara, fazendo a abordagem sobre o assunto, dissera que ao fazer os empréstimos, era com intuito apenas de ser útil a um amigo, que lhe apresentara um problema momentâneo.
De resto a quantia era proveniente do seu orçamento familiar, no fundo até teria uma menor remuneração e este estava a faltar ao respeito que lhe era devido.
Havia acordo em tudo o que dissera, a um cheque pré datado foi a imediata satisfação. A coisa só ficara preta, quando o papel, parecendo de borracha, estava sem cobertura.
Pela nova lei, a importância não dava direito a apresentar queixa à autoridade, de qualquer modo falaria de novo com o Jaimim. Para este, nada de problemas, pelos vistos para era assim: “As dívidas velhas não se pagam e as novas deixam-se fazer velhas”.
Concordando efectivamente, um individuo quando se deixa degradar por actos fraudulentos, sabendo apresentar-se como cavalheiro, vai sempre ganhando tempo! Atirou com nova data para que o cheque servisse para sacar o dinheiro do banco sem qualquer tipo de problema. Tudo correria bem!...Mas o papel esticava e saltava, parecia elástico, tinha o condão de pular mal chegava acima do balcão!
Entretanto, soara que o automóvel do devedor tinha sido larapiado à porta do emprego, em plena luz do dia
O alarme despertou mais o Serrão!... Afinal o desaparecimento dever-se-ia a uma reiterada falta de pagamento das mensalidades!
Querem lá ver, que o rico dinheirinho?...
Foi em face desta ocorrência, que contactou os serviços da Agência de “Investigações Particulares.”Contactado o Jaimim, este não seria um mulherengo assumido, vestia modernamente, o seu fato último grito, gravata e camisa de moda e!...
Um verdadeiro executivo e um gentleman, frente a uma bela mulher! Nada de indiferenças!
Esta exibindo o seu melhor jeito sedutor, desejava conhecer em pormenor o interior do funcionamento da empresa, para o que se apresentara no seu papel de jornalista “Freelancer” a tentar publicar algo sobre modernas empresas.
Enquanto foram fazendo a visita, foi tirando apontamentos, procurando saber pormenores pessoais, pois deduzira já, ter havido quebra de compromisso, com a aquisição do carro, também pelo que aquilatara da personalidade do executivo, afinal talvez a julgar-se um novo rico, sem ter atingido a bitola necessária.
No decorrer da conversa, tratou de saber os balcões bancários com que trabalhava.
Um deles seria o lesado em relação ao automóvel, de cuja quebra de compromissos na altura dos pagamentos, quase não restavam dúvidas, apesar dos muitos e variados olhares de gula do seu cicerone.
Gula que, propositadamente provocara com o seu ar insinuante. Deixou Jaimim, depois de achar-se fadada para o tipo de trabalho a que se propusera e foi até ao escritório, onde encontrou o ajudante, sentado em frente do computador, navegando prazenteiramente, na Internet.
Calmamente, tomou conhecimento do que podia haver de novo, tudo na mesma.
Reviu os casos que já tinha em mãos. Por ora, tinha afazeres suficientes para ocupar o seu tempo!
Para já, parece que iria ter sucesso na descoberta de casos, sem ter de afrontar a autoridade, o que nunca desejara.
A sua nova ocupação prometia, até porque seria auxiliar do jornalismo de investigação, tudo o que desejara fazer!
Dera por terminada a jornada, com ordens ao ajudante, tendentes a quando o desejasse, poder abandonar o posto de trabalho, o que este imediatamente e sem vacilar acatou.
No dia seguinte, seguiria as pistas imaginadas!...

Daniel Costa

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

TEJO NORTE - 2

MARGEM ESQUERDA DO RIO

Do lado esquerda do rio, junto ao estuário onde desembarcaram vários povos, que encantados com a sua grandeza amenidade e calmaria iam ficando fascinados, deixando-se ficar, como se tivessem avistado alguma sereia.
Ao rio ao longo dos tempos, esses povos nas suas línguas o iam o denominando até que, finalmente ficou o nome por é conhecido hoje, TEJO.
Junto à foz e ao estuário, foram construindo a grande cidade, que também conheceu diversos nomes. Actualmente a grande, cosmopolita, a bonita e portuária cidade, que já foi capital de um faustoso império, dá pelo nome de Lisboa.
A Paula, uma loiraça tão atraente quanto insinuante, uma mulher de quem se podia dizer, com propriedade:
- Um bom pãooo!...
Na sua pequena cidade do interior, onde não parecia acontecer algo de empolgante, como por certo na grande Lisboa, junto á foz do Rio Tejo, o grande colosso, conhecido mundialmente. Afinal talvez, o dito “terras pequenas não fazem gente grande”, fizesse sentido!

O pensamento estava a ser equacionado na cabeça de Paula que, acumulava o lugar de Secretária de Direcção, com o de jornalista “Freelancer”.
E se cambiasse o seu modo de vida, mudando-se para a capital?

Se bem o pensou, depressa o fez!
De repente, mudou-se de armas e bagagem!
Em breve, tinha a sua nova morada na grande cidade, veria como aconteceriam os factos que tinha na ideia!Em primeiro lugar, arranjou o seu escritório, onde lhe pareceu ser uma das partes mais modernas da cidade, o sítio ideal para exercer a função de detective particular, já que a mesma era extremamente compatível, senão adequada, ao desejo de fazer jornalismo de investigação.
Para uma maior credibilidade, tratou de arranjar um ajudante, a quem instalou numa mesa secretária com computador ligado à Internet, tal como o seu.
Campelo era o seu nome, o rapaz era alto e bem apessoado.
De propósito, a selecção não incidiu em alguém com dotes de inteligência, para isso bastava ela, mas alguém dócil que obedecesse prontamente às suas ordens e com quem dialogasse sobre os problemas que se haviam de deparar, como se estivesse a monologar.

Atraente presença física era o que procurava!
Como qualquer empresário, que se preze, reservou determinada verba para publicitar a actividade
Da mesma resultou o primeiro cliente, a Zeca. Debatia-se com uma questão, um pequeno problema:
O marido com a mania de ser atraente, qual galã cinematográfico, tanto aparecia com verbas engraçadas, a convidá-la para um grande jantar, como a apresentar lisura a pedir-lhe algo do seu ordenado para os seus gastos.

O Helmer era assim mesmo!... O marido da Zeca tinha um grande poder de negociação. Gastador, tanto podia arranjar e aparecer com dinheiro, que logo se “esforçava” por gastar ficando à “pita”, porque tinha sempre à mão a mulher, muito mais inteligente e cerebral, com a sua solidariedade.
A Zeca saiu, a formosa Paula esfregou as mãos, fez conversa com Campelo, presença que obviamente convocara para assistir.
Depois do que cismou enquanto, rapidamente ia delineando a estratégia a seguir, para o primeiro e interessante caso.


Daniel Costa

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

MARGEM ESQUERDA DO RIO
Do lado esquerda do rio, junto ao estuário onde desembarcaram vários povos, que encantados com a sua grandeza amenidade e calmaria iam ficando fascinados, deixando-se ficar, como se tivessem avistado alguma sereia.
Ao rio ao longo dos tempos, esses povos nas suas línguas o iam denominando até que, finalmente ficou o nome por é conhecido hoje, TEJO.
Junto à foz e ao estuário, foram construindo a grande cidade, que também conheceu diversos nomes.
Actualmente a grande, cosmopolita, a bonita e portuária cidade, que já foi capital de um faustoso império, dá pelo nome de Lisboa.
A Paula, uma loiraça tão atraente quanto insinuante, uma mulher de quem se podia dizer, com propriedade:
- Um bom pãooo!...
Na sua pequena cidade do interior, onde não parecia acontecer algo de empolgante, como por certo na grande Lisboa, junto á foz do Rio Tejo, o grande colosso, conhecido mundialmente.
Afinal talvez, o dito “terras pequenas não fazem gente grande”, talvez fizesse sentido!
O pensamento estava a ser equacionado na cabeça de Paula que, acumulava o lugar de Secretária de Direcção, com o de jornalista “Freelancer”.
E se cambiasse o seu modo de vida, mudando-se para a capital?
Se bem o pensou, depressa o fez! De repente, mudou-se de armas e bagagem!
Em breve, tinha a sua nova morada na grande cidade, veria como aconteceriam os factos que tinha na ideia!Em primeiro lugar, arranjou o seu escritório, onde lhe pareceu ser uma das partes mais modernas da cidade, o sítio ideal para exercer a função de detective particular, já que a mesma era extremamente compatível, senão adequada, ao desejo de fazer jornalismo de investigação.
Para uma maior credibilidade, tratou de arranjar um ajudante, a quem instalou numa mesa secretária com computador ligado à Internet, tal como o seu.
Campelo era o seu nome, o rapaz era alto e bem apessoado.
De propósito, a selecção não incidiu em alguém com dotes de inteligência, para isso bastava ela, mas alguém dócil que obedecesse prontamente às suas ordens e com quem dialogasse sobre os problemas que se haviam de deparar, como se estivesse a monologar.
Atraente presença física era o que procurava!
Como qualquer empresário, que se preze, reservou determinada verba para publicitar a actividade
Da mesma resultou o primeiro cliente, a Zeca. Debatia-se com uma questão, um pequeno problema:
O marido com a mania de ser atraente, qual galã cinematográfico, tanto aparecia com verbas engraçadas, a convidá-la para um grande jantar, como a apresentar lisura a pedir-lhe algo do seu ordenado para os seus gastos.
O Helmer era assim mesmo!... O marido da Zeca tinha um grande poder de negociação.
Gastador, tanto podia arranjar e aparecer com dinheiro, que logo se “esforçava” por gastar ficando à “pita”, porque tinha sempre à mão a mulher, muito mais inteligente e cerebral, com a sua solidariedade.
A Zeca saiu, a formosa Paula esfregou as mãos, fez conversa com Campelo, presença que obviamente convocara para assistir.
Depois do que cismou enquanto, rapidamente ia delineando a estratégia a seguir, para o primeiro e interessante caso.
Daniel Costa

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

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