segunda-feira, 24 de novembro de 2008

TEJO NORTE - 2

MARGEM ESQUERDA DO RIO

Do lado esquerda do rio, junto ao estuário onde desembarcaram vários povos, que encantados com a sua grandeza amenidade e calmaria iam ficando fascinados, deixando-se ficar, como se tivessem avistado alguma sereia.
Ao rio ao longo dos tempos, esses povos nas suas línguas o iam o denominando até que, finalmente ficou o nome por é conhecido hoje, TEJO.
Junto à foz e ao estuário, foram construindo a grande cidade, que também conheceu diversos nomes. Actualmente a grande, cosmopolita, a bonita e portuária cidade, que já foi capital de um faustoso império, dá pelo nome de Lisboa.
A Paula, uma loiraça tão atraente quanto insinuante, uma mulher de quem se podia dizer, com propriedade:
- Um bom pãooo!...
Na sua pequena cidade do interior, onde não parecia acontecer algo de empolgante, como por certo na grande Lisboa, junto á foz do Rio Tejo, o grande colosso, conhecido mundialmente. Afinal talvez, o dito “terras pequenas não fazem gente grande”, fizesse sentido!

O pensamento estava a ser equacionado na cabeça de Paula que, acumulava o lugar de Secretária de Direcção, com o de jornalista “Freelancer”.
E se cambiasse o seu modo de vida, mudando-se para a capital?

Se bem o pensou, depressa o fez!
De repente, mudou-se de armas e bagagem!
Em breve, tinha a sua nova morada na grande cidade, veria como aconteceriam os factos que tinha na ideia!Em primeiro lugar, arranjou o seu escritório, onde lhe pareceu ser uma das partes mais modernas da cidade, o sítio ideal para exercer a função de detective particular, já que a mesma era extremamente compatível, senão adequada, ao desejo de fazer jornalismo de investigação.
Para uma maior credibilidade, tratou de arranjar um ajudante, a quem instalou numa mesa secretária com computador ligado à Internet, tal como o seu.
Campelo era o seu nome, o rapaz era alto e bem apessoado.
De propósito, a selecção não incidiu em alguém com dotes de inteligência, para isso bastava ela, mas alguém dócil que obedecesse prontamente às suas ordens e com quem dialogasse sobre os problemas que se haviam de deparar, como se estivesse a monologar.

Atraente presença física era o que procurava!
Como qualquer empresário, que se preze, reservou determinada verba para publicitar a actividade
Da mesma resultou o primeiro cliente, a Zeca. Debatia-se com uma questão, um pequeno problema:
O marido com a mania de ser atraente, qual galã cinematográfico, tanto aparecia com verbas engraçadas, a convidá-la para um grande jantar, como a apresentar lisura a pedir-lhe algo do seu ordenado para os seus gastos.

O Helmer era assim mesmo!... O marido da Zeca tinha um grande poder de negociação. Gastador, tanto podia arranjar e aparecer com dinheiro, que logo se “esforçava” por gastar ficando à “pita”, porque tinha sempre à mão a mulher, muito mais inteligente e cerebral, com a sua solidariedade.
A Zeca saiu, a formosa Paula esfregou as mãos, fez conversa com Campelo, presença que obviamente convocara para assistir.
Depois do que cismou enquanto, rapidamente ia delineando a estratégia a seguir, para o primeiro e interessante caso.


Daniel Costa

2 comentários:

Vanuza Pantaleão disse...

Oi, Amigo!
Já lhe falei, né? Sou fascinada por romances policiais, tanto assim que já devorei a Agatha Christie todinha, rssss...A tua história tem bons elementos para nos segurar: um galã e uma louraça, isso já é chamativo! E por falar em chamativo, me chame mesmo quando prosseguires nos capítulos, pois sabes que demoro em postar, vida de mulher, aquelas coisas...Tenho ainda que conhecer o teu "Ameríndio" e retornar ao "Adiafa". Mas eu chego lá, paciência comigo, só isso, lhe peço!Mil beijinhossss

ETERNA APAIXONADA disse...

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Passando para acompanhar, após ausência de alguns dias...
Uma sequência que dá prazer!
Voltarei para reler e absorver mais...
Beijos ao amigo querido.

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